Tudo que poderá ser

Ano novo, meta velha e a mesma pessoa

Sou.frida
2 min readDec 27, 2019

Mais um ciclo se completa. Já se foram 360 dias — pode ser menos quando você ler este texto. O importante é que a gente sobreviveu, Belchior que sabia de tudo há um bom tempo.

Vivemos um ano louco na política, seja em nível nacional ou internacional, no trabalho cada um teve sua luta e no quesito de vida pessoal foi aquela montanha russa de autodescoberta e aprendendo que vale mais ter saúde mental do que qualquer relacionamento.

De forma geral, 2019 foi um Hopi Hari com atrações malucas e filas intermináveis. Mesmo assim a gente tá aqui vivão.

Como se não bastasse o parque de diversão do cotidiano, eu ainda decidi que ia mudar de país, sair da minha casa, do emprego, levar as gatas em uma viagem de 18 horas para uma nova América.

Fiz tudo isso com a certeza de que era o momento certo de me aventurar em um novo parque, onde a montanha russa eu desconheço, onde o mapa do parque não parece fazer sentido.

Essa vida de morar fora não é para iniciantes. É preciso ter muita força de vontade, coragem e uma caixa de lenço para quando der aquele aperto no peito.

Entre todos os receios, medos e perrengues, chiques ou não, estou descobrindo as diferentes partes deste parque, desbravando os brinquedos com calma, sem cobrança.

Para 2020, quero ser a grande heroína das estradas. Tudo poderá ser ou nada. Mas quero continuar a minha meta de ser mais carinhosa comigo. Às vezes sou dura demais e cobro por esses excessos.

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Sou.frida

Uma constante contradição, jornalista por escolha, amante de viagens e catlover.