É justo comparar a mente com um computador
Mais uma vez abro essa página em branco com muitas coisas para dizer, mas sem saber ao certo por onde começar a organizar as ideias. A gente processa tanta informação ao mesmo tempo, cruza pensamentos em nossa mente como se fosse um computador com diversas abas e programas abertos.
O problema é que assim como os computadores a gente tem buscado maneiras para otimizar nossas tarefas, dias e relacionamentos. Vivemos em um correria no maior estilo tiro, porrada e bomba que não nos permite sentir ou dar tempo para que as coisas aconteçam naturalmente.
Queremos abrir uma aba, ver se aquele relacionamento nos interessa e, se não, partir para próxima. Bem sem tempo, irmão.
Esquecemos que assim como os programas têm camadas de desenvolvimentos diferentes, as pessoas e os relacionamentos também têm etapas, aplicações e modos de funcionamento.
Sei que parece uma metáfora piegas – até mesmo batida – relacionar o ser humano com uma máquina, mas tomamos cada vez mais ações baseados em performance. Isso é assustador!
Lembro do dia que o nosso maior medo era que os robôs tomassem o nosso lugar na terra, o que não levamos em consideração é que a gente poderia se tornar uma máquina. Triste dia para perceber que somos a nossa maior ameaça.
